sábado, 12 de junho de 2010

Meningite


A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados.Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.

A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.

A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção atinge a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele- são de início semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue - são alguns dos seus sintomas.

A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.


Geralmente a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação pode ser justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de higiene e pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou aglomerados. Por este último motivo é que, geralmente, a doença é mais manifestada no inverno – quando tendemos a buscar refúgios em locais mais fechados para fugirmos do frio.

Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a tetravalente e a monovalente, em menores de 2 anos. Entretanto, não existe ainda vacina para alguns sorotipos da doença.

Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a doença. Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir corretamente as orientações médicas, caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença são, também, medidas importantes

Postado por: Mayara Amanda

Fonte: www.brasilescola.com

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Tumores Benignos Versus Malignos

Os tumores benignos apresentam suas células semelhantes às do tecido de origem. Seus núcleos não estão alterados, ou seja, a célula neoplásica é indistinguível da normal. Porém, há formação de um arranjo tecidual diferente que segue os padrões de formação citados anteriormente.

As neoplasias malignas apresentam células com núcleos alterados: há irregularidades na forma, tamanho e número; podem surgir mitoses atípicas, hipercromasia nuclear (=grande quantidade de cromatina), pleomorfismo (variados tamanhos e formas de núcleo e da célula como um todo) etc. O citoplasma dessas células pode ter a relação núcleo/citoplasma alterada. Essas características microscópicas são consideradas índices de atipia.


CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS MACROSCÓPICAS

CritériosNeoplasias benignasNeoplasias malignas
velocidade de crescimentolentarápida
forma de crescimentoexpansiva expansiva e infiltrativa
crescimento a distância (metastáses)ausentepresente

www.fo.usp.br/lido/.../patoarteneo3.htm

Postado por:Ana Carolina

terça-feira, 8 de junho de 2010

Poliomielite:Chamamos a atenção dos pais para a vacinação dos menores de 5 anos


A poliomielite, ou “paralisia infantil”, é uma infecção viral aguda, causada por um poliovírus. Sua porta de entrada é a boca, percorrendo o corpo através do sistema sanguíneo.

Atualmente, a poliomielite é considerada uma doença erradicada no Brasil. O último caso registrado ocorreu em Souza, na Paraíba, em 1989. Por isso, é fundamental que a vacinação ocorra com sucesso para manter esse quadro.

A vacina, desenvolvida pelo renomado pesquisador medicinal polonês-americano Albert Sabin, não possui contra-indicações absolutas, devendo ser evitada apenas nos casos de hipersensibilidade a alguns dos seus componentes, em crianças imunologicamente deficientes ou quando esta apresenta febre acima de 38 graus, vômitos ou diarréia.

Vamos ajudar a erradicar novamente essa doença

Vestindo essa camisa e fazendo um GOL!

Ministério da Saúde

Postado por:Ana Carolina


No dia 12 de junho, o Ministério da Saúde, estados e municípios realizam a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que este ano pretende vacinar 16 milhões de crianças menores de cinco anos. Com slogan “Vacinou, é gol. Vamos vestir a camisa da vacinação infantil”.

Faça sua parte!

Postado por:Ana Carolina

Campanha de vacinação contra a poliomelite

Todas as crianças menores de cinco anos devem voltar aos postos de vacinação no próximo dia 23 de agosto para tomar a segunda dose da gotinha contra a paralisia infantil

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde espera vacinar 17.091.775 durante a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no próximo dia 23 de agosto.

O esquema dessa segunda etapa da vacinação envolverá mais de 443 mil servidores e voluntários distribuídos em 139 mil postos em todo o país. Para que os municípios de difícil acesso não corram o risco de não vacinar suas crianças, o Sistema Único de Saúde (SUS) colocará em campo 40 mil veículos, dez aeronaves e 2,5 mil embarcações.

Para a segunda etapa da campanha, foram adquiridas e distribuídas aos estados 29,5 milhões de doses da vacina Sabin, ao custo de R$ 9,3 milhões. Outros R$ 5 milhões custearam a campanha publicitária, totalizando investimento de R$ 14,3 milhões.

A primeira etapa da campanha deste ano ocorreu no dia 14 de junho e obteve cobertura de 98,3%, superando a meta recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 95%. Para a OMS, esse índice, além de manter a doença erradicada nos países que já eliminaram a transmissão, como o Brasil, contribui para a erradicação da poliomielite no mundo. A OMS espera que até 2005 todos os países do mundo consigam eliminar a pólio. No Brasil, o último caso foi registrado em 1989.

A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite é realizada todos anos pelo Ministério da Saúde em parceria com os estados e municípios por intermédio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Este ano, o PNI completa 30 anos com um histórico de vitórias importantes no controle, na prevenção, na eliminação e na erradicação de doenças que podem ser evitadas por vacinas. Algumas delas são as erradicações da febre amarela urbana, da varíola e da poliomielite. Além disso, o Brasil está em fase de eliminação do sarampo e de extinção do tétano neonatal.

Recursos - O Ministério da Saúde investiu R$ 41,1 milhões para realizar as duas etapas da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Na primeira etapa, foram aplicados R$ 26,8 milhões da seguinte forma: R$ 9,3 milhões na aquisição de 29,5 milhões de doses de vacina, R$ 12,5 milhões destinados ao repasse aos estados para a operacionalização da campanha nas duas etapas e outros R$ 5 milhões em publicidade.

A segunda etapa conta com investimento de R$ 14,3 milhões, desdobrados em R$ 9,3 milhões para a compra da vacina e R$ 5 milhões destinados à publicidade.

Prevenção - A vacina contra a pólio se destina a todas crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia. Não existe tratamento para a pólio, somente a prevenção, por meio da vacina, garante que a pessoa fique livre da doença.

Apesar de o Brasil não ter registro de casos desde 1989, é importante manter campanhas de vacinação anuais, em duas etapas, porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país, já que sua circulação ainda ocorre em cerca de sete nações: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Niger, Afeganistão e Somália. Além dessas áreas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a Angola, Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Nepal e Sudão como regiões com alto risco de reintrodução da poliomielite.

A OMS estima que a imunização, em todo o mundo, previna 550 mil casos da enfermidade a cada ano. Antes do desenvolvimento da vacina, na década de 50, a poliomielite matava ou deixava com deficiência física centenas de milhares de pessoas todos os anos.

Nova secretaria - A criação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em junho de 2003, veio reforçar áreas extremamente estratégicas do ministério, que são as de vigilância epidemiológica e de controle e prevenção de doenças.

A partir de agora, as ações de controle e prevenção de doenças, antes desempenhadas pelo Centro Nacional de Epidemiologia da Fundação Nacional de Saúde, passam a ser executadas pela SVS, que também agrega importantes programas nacionais de combate a doenças como tuberculose, hanseníase, hepatites virais, DST e Aids.

Além disso, a SVS também coordena ações na área de vigilância ambiental em saúde e o controle de agravos e doenças não transmissíveis. Com base em dados epidemiológicos, a secretaria analisa a situação de saúde, possibilitando a definição de políticas, a adoção de medidas preventivas e o aprimoramento da vigilância epidemiológica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o organograma montado pelo Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), laboratórios e centros de pesquisa também estão subordinados à SVS. Dessa forma, espera-se uma total integração entre as diversas atividades da instituição e também com a recém-criada Secretaria de Atenção à Saúde, tanto nas ações básicas como no atendimento hospitalar.

Leia mais notícias do Ministério da Saúde - http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=15280

Postado por: Mykaelle Costa

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mobilização nacional chega ao fim, mas vacinação contra H1N1 em municípios continua

Maior campanha já realizada no Brasil termina com mais de 73 milhões de pessoas imunizadas. Municípios devem continuar vacinando grupos que ainda não atingiram cobertura mínima de 80%

A mobilização nacional para vacinação contra a gripe H1N1 terminou nesta quarta-feira (2) em todo o Brasil, com 73.205.076 pessoas imunizadas, segundo dados parciais informados pelos Estados e Municípios até as 15h. É a maior vacinação já realizada no país, superando os 67 milhões de imunizados contra a rubéola, em 2008. Os 73,2 milhões de vacinados representam 37% da população brasileira. Proporcionalmente, é a maior campanha realizada no mundo. Estados Unidos, por exemplo, vacinaram 24% de sua população. México, 20%; Suíça, 17%; França, 8%; e Alemanha, 6%.

“Os números mostram o sucesso de nossa estratégia, uma vitória de todo o Sistema Único de Saúde e da sociedade brasileira”, resume o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. “Isso demonstra o grande trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde vacinadores e a confiança da população no Programa Nacional de Imunizações”.

A meta nacional de vacinar pelo menos 80% do público-alvo foi atingida entre doentes crônicos, crianças menores de 2 anos, adultos de 20 a 29 anos, trabalhadores de saúde e indígenas. Mas, até as 15h desta quarta-feira, a cobertura ainda deixava a desejar entre adultos de 30 a 39 anos (60%, com 17,5 milhões de vacinados e público-alvo de 29 milhões) e crianças de 2 a menores de 5 anos (10%, com 1 milhão de vacinados e público-alvo de 9,6 milhões). Nesses dois grupos, nenhum estado atingiu 80%, até o momento.

Por isso, o Ministério da Saúde determinou, juntamente com os Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais (CONASS) e Municipais (CONASEMS) de Saúde, que os municípios devem continuar a vacinar os públicos prioritários que não tenham atingido a meta. Um balanço consolidado com os números da campanha deverá ser divulgado na próxima semana.

CRIANÇAS – Também haverá novo reforço no próximo dia 12, quando ocorre a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, voltada para crianças de 2 anos a menores de 5 anos. Nesta data, as crianças também poderão tomar a vacina contra a gripe H1N1, mas apenas nos postos fixos de vacinação e não nas unidades volantes.

Já é praxe que nos dias de campanha contra a paralisia infantil as equipes de saúde aproveitem para atualizar o cartão de vacinas da criança. Este ano, os pais e responsáveis poderão aproveitar a ida aos postos para vacinar as crianças contra a gripe.

“Mas recomendamos que não deixem para imunizar as crianças contra a gripe apenas no dia da campanha da pólio. Procurem se vacinar antes”, diz o ministro Temporão. É importante lembrar que, após tomar a vacina, o organismo leva até 14 dias para estar totalmente protegido. As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município para buscar orientações sobre dias e horários de funcionamento dos postos.

Outro ponto importante é sobre a vacinação diferenciada das crianças, que precisam tomar duas meias doses da vacina, para garantir uma imunização completa contra o vírus da gripe H1N1. A segunda dose deve ser tomada 21 dias depois da primeira. Neste caso, se a criança tomar a primeira dose no dia da campanha da paralisia infantil, os pais e responsáveis devem ficar atentos para levá-las aos postos novamente, para a segunda dose.

GESTANTES – No caso das mulheres grávidas, os 2,1 milhões de vacinadas até o momento representam uma cobertura de 70%. O índice está dentro do esperado, pois o cálculo do público-alvo foi feito com base na estimativa de nascimentos para todo o ano. “Mas precisamos considerar as gestantes que deram à luz nos primeiros meses do ano, antes da vacinação, e as que vão engravidar após a campanha”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.

Em 2010, foram registradas 540 internações e 64 mortes em decorrência da gripe H1N1, até 8 de maio. Desse total, 18% dos casos graves e 30% dos óbitos foram em gestantes. Por isso, o Ministério da Saúde reforça a importância de que todas as grávidas, em qualquer período da gestação, procurem um posto para tomar a dose da vacina.

No ano passado, foram registrados 2.051 óbitos em todo o país. Desse total, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas e 189 entre gestantes. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total) e os de 30 a 39 concentraram 22% das mortes (454, no total).

Se você ainda não se imunizou, não perca tempo!

Fonte: Ministério da Saúde

Postado por: Mykaelle Costa