terça-feira, 23 de novembro de 2010


Pacientes com colite ulcerativa grave, doença de Crohn, câncer de cólon ou trauma intestinal freqüentemente necessitam da criação cirúrgica de uma abertura, a partir da superfície corpórea até o trato intestinal, a fim de permitir a eliminação das fezes da porção intacta do intestino. Quando todo cólon, reto e ânus são removidos, é feita uma ileostomia ou abertura dentro do íleo. Se somente o ânus e o reto são removidos, uma colostomia pode oferecer acesso ao cólon. Em alguns casos, uma abertura temporária é feita para permitir cirurgia e cura de partes mais distais do trato intestinal.
Estes procedimentos podem provocar eliminação de fezes em consistência líquida. Para evitar os desconfortos prováveis é importante o cuidado com a alimentação.
Os pacientes submetidos a este tratamento devem receber algumas suplementações vitamínicas, principalmente de vitamina B12. Para desfrutar normalmente da alimentação e ter maior conforto, são necessários alguns cuidados, que irão sendo liberados com o passar do tempo. É importante evitar alimentos que produzem gases, além de utilizar alimentos pobres em resíduos para evitar a diarréia.
Constipação: e se o intestino não funcionar?
Não havendo nenhuma obstrução no ostoma, o intestino do colostomizado deve funcionar uma ou duas vezes ao dia. Se isto não acontecer, alguns alimentos ricos em fibras poderão auxiliar o funcionamento intestinal.






postado por :Edgler C.

cervicodorsolombalgias



As dores e queixas crônicas relacionadas com a coluna vertebral constituem um complexo desafio para a Saúde Ocupacional.

É importante destacar que as dores nas costas são sintomas descritos na literatura através de inúmeras terminologias: costas dolorosas , dor nas costas, cervicodorsolombalgias, dores na coluna, síndromes dolorosas e algias vertebrais.

As dores nas costas têm uma importância primordial em virtude de sua freqüência e dos seus efeitos incapacitantes. São uma das principais causas de incapacidade, limitação de atividade e perda econômica em todas as sociedades industrializadas.

No Brasil, o valor do problema da lombalgia está sendo demonstrado quase que basicamente em trabalhadores de indústria.

Em relação à identificação de fatores de risco, existem inúmeras pesquisas epidemiológicas focalizando esta problemática.

Geralmente, esses estudos utilizam-se de metodologias diferentes e apresentam resultados que geram controvérsias. Entretanto, normalmente os fatores de risco são divididos em individuais e relacionados com o ambiente de trabalho.

Uma abordagem é a utilização de um modelo epidemiológico que envolve o agente, o hospedeiro e o ambiente.

Os fatores de risco individuais mais discutidos incluem idade, sexo, altura, obesidade, força muscular, anormalidades músculo-esqueléticas, defeitos posturais e congênitos, hereditariedade, tabagismo, vida sedentária, atividade esportiva, condições sócio-econômicas e fatores psicológicos.

Quanto aos fatores de risco relacionados com as atividades profissionais, os mais citados são: trabalho físico pesado, manutenção de uma postura por tempo prolongado, movimentos freqüentes de flexão e torção da coluna vertebral, levantamento e manuseio manual de cargas, exposição a vibrações, entre outros.

Um relevante aspecto das doenças da coluna vertebral é a questão do diagnóstico. Geralmente, não se consegue confirmar a causa patoanatômica das queixas nas costas21,26,40,44,46,50. Desta forma, o tipo mais comum de lombalgia é o de causa não-específica e de patologia indeterminada.

O que existe de consenso em relação à etiologia é que os problemas nas costas são causados por inúmeros fatores inter-relacionados, sendo mais comum em determinadas ocupações61.

Nesse sentido, a problemática da prevalência de patologias da coluna vertebral especificamente entre a equipe de enfermagem vem despertando o interesse de pesquisadores de diferentes paises8.

A elucidação de fatores que causam dores nas costas entre o pessoal de enfermagem tem sido objeto de numerosos trabalhos sendo que, de uma forma geral, a epidemiologia dos problemas dorsais gera controvérsias e não é bem compreendida9. Os trabalhos que se utilizam de uma metodologia epidemiológica também tentam identificar fatores de risco demográficos e ambientais.

Dessa forma, os questionamentos voltam-se para aspectos mais amplos, relacionados com paciente, ambiente e organização do trabalho, englobando assim, fatores psicológicos e condições de vida e trabalho da equipe de enfermagem.

No presente trabalho, tentou-se, então, não encarar o caso das dores nas costas como um problema puramente técnico, mas como uma condição que engloba inúmeros riscos e que precisa ser compreendida em sua complexidade.
postado por:Edgler C.

domingo, 21 de novembro de 2010

Notícias:Imunização reduz índices de mortalidade infantil

Vem implantada em Campos, no Norte Fluminense, uma série de medidas preventivas, pioneiras, para evitar a proliferação de doenças, com base em um eficaz programa de imunização. Novas vacinas, que não integram o Programa Nacional de Imunização e, por isso, não ofertadas na rede pública de saúde, passaram a ser garantidas, gratuitamente, desde o ano de 2009 no município. O secretário de Saúde, Paulo Hirano, garante que as vacinas estão colaborando para reduzir os índices de morbidade e mortalidade infantil. “Quando investimos em prevenção e, principalmente, na imunização de crianças, temos a certeza dos benefícios adquiridos para a saúde da população”, afirmou.


É o caso da vacina pneumocócica conjugada 13 valente (Prevenar), que oferece proteção contra 13 tipos de sorotipo do pneumococo, causador de doenças como meningite, pneumonia, sinusite, otites e infecções no sangue. Campos é a primeira cidade do país a adquirir a vacina e a oferecê-la às crianças de até um ano de idade, sem nenhum custo. A medida contribuiu para reduzir de 14 para 9,6 os casos de morbidade e mortalidade infantil no município, comparando os anos de 2008 e 2009. Para Monique dos Santos, 29 anos, mãe de Gabriel, de 10 meses, a gratuidade da vacina veio em boa hora. “Ficaria difícil para muitas famílias vacinarem seus filhos. Ele já recebeu a segunda dose e, agora, vou ficar tranquila com o Gabriel mais protegido”, disse.

O combate contra o vírus

Durante este ano, a secretaria de Saúde de Campos implantou a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), para as meninas com idades entre 11 e 15 anos. É quadrivalente e protege contra os vírus 6, 11, 16 e 18, que causam o câncer de colo de útero e as verrugas vulvares, além de outras doenças. Cerca de 17 mil meninas de escolas públicas e privadas, estão sendo imunizadas por meio do Programa Saúde na Escola. A prefeitura investiu cerca de R$ 6 milhões na campanha, que foi aprovada pela manicure Isabela Cristina Gomes, 49 anos, mãe da estudante de uma escola particular da cidade, Letícia Bento, de 12 anos. “Achei muito interessante esse projeto. Sei que minha filha estará protegida para a vida toda, por isso autorizei que a escola aplicasse esta vacina nela”, ressaltou a mãe de Letícia.

Fonte: O Dia Online

Postado por:Ana Carolina