Vem implantada em Campos, no Norte Fluminense, uma série de medidas preventivas, pioneiras, para evitar a proliferação de doenças, com base em um eficaz programa de imunização. Novas vacinas, que não integram o Programa Nacional de Imunização e, por isso, não ofertadas na rede pública de saúde, passaram a ser garantidas, gratuitamente, desde o ano de 2009 no município. O secretário de Saúde, Paulo Hirano, garante que as vacinas estão colaborando para reduzir os índices de morbidade e mortalidade infantil. “Quando investimos em prevenção e, principalmente, na imunização de crianças, temos a certeza dos benefícios adquiridos para a saúde da população”, afirmou.
É o caso da vacina pneumocócica conjugada 13 valente (Prevenar), que oferece proteção contra 13 tipos de sorotipo do pneumococo, causador de doenças como meningite, pneumonia, sinusite, otites e infecções no sangue. Campos é a primeira cidade do país a adquirir a vacina e a oferecê-la às crianças de até um ano de idade, sem nenhum custo. A medida contribuiu para reduzir de 14 para 9,6 os casos de morbidade e mortalidade infantil no município, comparando os anos de 2008 e 2009. Para Monique dos Santos, 29 anos, mãe de Gabriel, de 10 meses, a gratuidade da vacina veio em boa hora. “Ficaria difícil para muitas famílias vacinarem seus filhos. Ele já recebeu a segunda dose e, agora, vou ficar tranquila com o Gabriel mais protegido”, disse.
O combate contra o vírus
Durante este ano, a secretaria de Saúde de Campos implantou a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), para as meninas com idades entre 11 e 15 anos. É quadrivalente e protege contra os vírus 6, 11, 16 e 18, que causam o câncer de colo de útero e as verrugas vulvares, além de outras doenças. Cerca de 17 mil meninas de escolas públicas e privadas, estão sendo imunizadas por meio do Programa Saúde na Escola. A prefeitura investiu cerca de R$ 6 milhões na campanha, que foi aprovada pela manicure Isabela Cristina Gomes, 49 anos, mãe da estudante de uma escola particular da cidade, Letícia Bento, de 12 anos. “Achei muito interessante esse projeto. Sei que minha filha estará protegida para a vida toda, por isso autorizei que a escola aplicasse esta vacina nela”, ressaltou a mãe de Letícia.
Fonte: O Dia Online
Postado por:Ana Carolina
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