sábado, 28 de agosto de 2010

O cigarro é um problema para criança




Comprovadamente, crianças em idade pré-escolar que convivem com o cigarro têm mais chances de ter otite, problemas respiratórios e asma. Já os bebês de até seis meses de vida podem sofrer morte súbita por sufocamento,destacando que diversos estudos também ligam o fumo passivo a casos de leucemia infantil, linfomas e tumores de cérebro.

O problema não para por aí. Além de serem mais expostos à fumaça tóxica, filhos de pais tabagistas têm mais chances de começarem a fumar — e, consequentemente, desenvolverem doenças graves. De acordo com o coordenador do PrevFumo (Núcleo de Apoio à Prevenção e Cessação do Tabagismo da Unifesp), Sérgio Ricardo Santos, mais de 45% de todos os adolescentes do mundo que fumam têm pelo menos um dos pais fumantes.

“Apesar de as crianças terem acesso às informações, e até pedirem que os pais não fumem, isso não garante que na adolescência não vão experimentar o cigarro”, afirma Santos, ressaltando que a ordem de influência para começar a fumar são pais, melhores amigos/namorados, amigos de trabalho e parentes distantes.

DOENÇA PEDIÁTRICA

Cada vez mais cedo o cigarro vem sendo experimentado. Hoje, é raro um adulto começar a fumar depois dos 21 anos, afirmam os especialistas. Normalmente, o fumante surge entre os 14 e os 17 anos. Por isso, a Organização Mundial da Saúde já considera o tabagismo uma doença pediátrica.

Para o vice-diretor de Centro de Reabilitação Pulmonar da Unifesp, Oliver Nascimento, uma grande dificuldade em relação à precocidade é que nenhum tratamento usado por quem quer parar de fumar (adesivos de nicotina, bupropiona, vareniclina, etc) foi testado em adolescentes. Já Santos destaca que o grande problema do tabagismo é que ainda não existe tratamento ou ferramenta que garanta que a criança não vá começar a fumar.“Ações eficazes são as que já são adotadas, como a lei antifumo, que inibe a iniciação ao tabagismo por evitar que os jovens fumem em boates, e o aumento de preço do maço.

"Também poderia funcionar muito bem a retirada de aditivos dos cigarros. Isso tornaria o fumo menos atraente e viciante”, conclui.

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Postado por:Ana Carolina

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Caso clínico de Crohn

Olá caros leitores, hoje estava em um hospital por problemas de saúde na família, e acabei conhecendo uma senhora de 86 anos de idade que começou a conversar comigo me contando sua história.

Ela me relatou que tinha sido operada, aos 85 anos, para retirada de uma parte do intestino que estava muito inflamado porque tinha uma doença chamada Crohn. Na hora escutei o relato dela, da força de vontade pela idade que tinha, mas não sabia o que era exatamente essa doença. Então resolvi pesquisar.

Descobri que é uma doença crônica inflamatória intestinal, que atinge geralmente o íleo e o cólon (mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal). Muitos danos são causados por células imunológicas que atacam uma ou mais partes dos tecidos tubo digestivo, mas não há certeza de etiologia autoimune. Os sintomas e tratamentos dependem do doente, mas é comum haver dor abdominal, diarréia, perda de peso e febre. Atualmente não há cura para esta doença, no entanto os tratamentos permitem alívio dos sintomas e melhoria de qualidade de vida.

A Doença de Crohn é uma das principais doenças inflamatórias intestinais. Seu tratamento depende da localização, severidade da doença, complicações e resposta aos tratamentos anteriores. Pretende-se reduzir a inflamação, corrigir deficiências nutricionais e aliviar os sintomas. O tratamento pode incluir medicação, complementos nutricionais, cirúrgia ou a combinação das três. Os fármacos mais usados são imunodepressores como aminosalicilatos, corticosteróides. A cirúrgia com excisão das regiões mais afetadas melhora o prognóstico dos casos mais graves.


Postado por: Mykaelle Costa

Fonte: http://www.medicinaealimentacao.com/?id=586&Doenca-de-Crohn-Doenca-de-Cron

Tuberculose

O que é?

Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro.

Qual a causa?

Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.

Quais os sintomas?

Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

Como se transmite?

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.

Como tratar?

O tratamento à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.

Como se prevenir?

Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.

CUIDE - SE!!!

Postado por: Mykaelle Costa

Fonte: Ministério da Saúde