sábado, 6 de março de 2010

Saúde Ambiental


É a parte da Saúde Pública que engloba os problemas resultantes dos efeitos que o ambiente exerce sobre o bem-estar físico e bem-estar mental do homem, como parte integrante de uma comunidade.

Como estudantes e futuros profissionais de Enfermagem temos o dever de nos sensibilizarmos para essa questão do meio ambiente.
" Partimos do princípio que a saúde do homem depende diretamente da boa saúde do meio ambiente”

“Se hoje reconhecemos que o homem é feito do pó e do barro, que tipo de homens surgirão de pós e barros contaminados”


Postado por:Ana Carolina


sexta-feira, 5 de março de 2010

Meningite






O que é meningite?

Meningite é uma infecção dos tecidos (denominados “meninges”) que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

O que causa meningite?

Vários tipos diferentes de vírus e bactérias (germes) podem causar meningite. Para verificar se alguém está com meningite e saber qual o germe que causou a doença, coleta-se uma amostra do líquido da espinha, geralmente por punção lombar.

Quais tipos de bactérias podem causar meningite?

Neisseria meningitidis são bactérias que podem provocar a doença em pessoas de todas as idades. Em qualquer momento da vida, cerca de 5 a 15% das pessoas têm estas bactérias na garganta ou nariz, porém não ficam doentes. As bactérias são transmitidas pela saliva (cuspe) através do beijo, do compartilhamento de alimentos, de bebidas ou de cigarros, assim como por contato próximo a pessoas infectadas que estejam tossindo ou espirrando. As pessoas que tiveram contato íntimo com a saliva de alguém com meningite causada por este tipo de bactéria podem necessitar de tratamento com medicamentos antibióticos para se proteger. A meningite causada por estas bactérias é chamada “meningocócica”. Existem vacinas que podem ser aplicadas para ajudar na prevenção deste tipo de meningite.
As bactérias Haemophilus influenzae tipo b, chamadas Hib, também podem causar meningite. Existe uma vacina chamada
“vacina Hib” que evita a doença por Hib em bebês muito novos e em crianças pequenas. A maioria dos adultos é resistente a este tipo de meningite e, graças à vacina, a maioria das crianças com menos de cinco anos de idade ficam protegidas.
Determinadas pessoas que estiveram em contato íntimo com a saliva de pessoas com meningite causada por este tipo de bactéria podem necessitar de um antibiótico para se proteger.
Streptococcus pneumoniae são bactérias que provocam infecções nos pulmões e no ouvido, mas também podem causar a meningite “pneumocócica”. Estas bactérias são geralmente encontradas na garganta. A maioria das pessoas que têm estas bactérias na garganta continua saudável. No entanto, indivíduos com problemas crônicos de saúde ou com o sistema imune enfraquecido, assim como os muito jovens ou muito velhos, apresentam maiores riscos de contrair a meningite pneumocócica.
A meningite causada pelo Streptococcus pneumoniae não é transmitida de pessoa para pessoa. As pessoas em contato próximo com alguém que tenha meningite pneumocócica não necessitam tomar antibióticos.
Outras bactérias também podem causar meningite, mas as meningites provocadas por estas outras bactérias são menos comuns e geralmente não são contagiosas.

E os vírus?

A meningite viral, também chamada de meningite asséptica, é bem mais freqüente que a meningite bacteriana. Um grupo de vírus chamados enterovírus constitui a causa mais comum de meningite viral. Os enterovírus encontram-se na garganta e fezes de pessoas infectadas. Estes vírus têm maior possibilidade de ser disseminados quando as pessoas não lavam as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas ou lençóis sujos e depois levam as mãos à boca, preparam alimentos para outras pessoas ou tocam em outras pessoas com os dedos contaminados. Estes vírus podem também ser transmitidos por contatos pessoais íntimos, comuns entre membros de uma mesma família.
Muitos enterovírus não fazem com que as pessoas se sintam muito mal. Outros podem provocar apenas diarréia branda ou vômitos. Em geral, as pessoas com meningite viral ficam menos enfermas do que aquelas com meningite bacteriana e se curam espontaneamente. As pessoas em contato íntimo com pacientes portadores de meningites virais não necessitam de tratamentos com antibióticos. Entretanto, deverão lavar as mãos freqüentemente com água morna e sabão, ou usar produtos para limpeza das mãos à base de álcool ou gel de álcool para evitar a transmissão desses vírus. Normalmente, ocorrem mais casos de meningite viral no fim do verão e no começo do outono.

Quais são os sintomas de meningite?

Os sintomas de meningite podem surgir repentinamente. Febre, dores de cabeça fortes e constantes, rigidez ou dor no pescoço, náuseas e vômitos, assim como erupções na pele, todos estes podem ser sinais de meningite. Mudanças de comportamento como confusão, sonolência e dificuldades para acordar podem também ser sintomas importantes. Em alguns recém-nascidos e lactentes, os únicos sinais podem ser irritação ou cansaço e falta de apetite. Bebês com meningite geralmente têm febre, mas isto nem sempre ocorre. Sempre que alguém apresentar ou observar esses sintomas deve procurar imediatamente um profissional da saúde.

Como a meningite é transmitida?


Muitos dos vírus que causam meningite podem ser transmitidos pela saliva ou pelas fezes. As bactérias que causam meningite são geralmente transmitidas de pessoa para pessoa pelo contato com saliva infectada. A maioria das pessoas pode já ter imunidade (proteção natural) contra muitos desses germes.

Como é possível evitar a meningite?

Se uma pessoa ficar exposta à saliva de alguém com meningite causada por certos tipos de bactéria, os médicos sanitaristas (especialistas em saúde pública) ou o seu profissional da saúde pode receitar um antibiótico para prevenção da doença.
O hábito de lavar as mãos freqüentemente com água e sabão ou de usar produtos para a limpeza das mãos à base de álcool ou gel de álcool pode ajudar a interromper a disseminação de muitos vírus e bactérias. Ao evitar compartilhar alimentos, bebidas, pratos, copos e talheres, estaremos também ajudando a interromper a transmissão dos germes.
Existem cinco vacinas que podem auxiliar na prevenção da meningite:
• A vacina contra Haemophilus influenzae (Hib) é normalmente aplicada aos 2 meses, 4 meses, 6 meses e entre 12 e 15 meses de idade. O número total de doses depende da idade em que a série de vacinações começou. Crianças com mais de cinco anos de idade em geral não necessitam tomar esta vacina. No entanto, adultos e crianças mais velhas com problemas de saúde especiais devem ser vacinados.
• A vacina conjugada pneumocócica 7-valente (PCV7) – composta por sete sorotipos – é recomendada para todas as crianças com menos de 24 meses de idade e para determinadas crianças sob alto risco com 24 a 59 meses de idade. Em geral é administrada aos 2 meses, 4 meses, 6 meses e entre 12 e 15 meses de idade. O número total de doses depende da idade em que a série de vacinações começou.
• A vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (PPV23) – composta por vinte e três sorotipos – é aplicada em indivíduos de alto risco com dois anos de idade ou mais. (Crianças sob alto risco com menos de cinco anos de idade devem receber também a vacina PCV7.) Esta vacina é também recomendada para todas as pessoas com 65 anos de idade ou mais.
• A vacina polissacarídica meningocócica protege contra quatro tipos dos 13 sorogrupos (subgrupos) de N. meningitidis que causam formas sérias da doença. Foi aprovada para ser administrada a pessoas com dois ou mais anos de idade e confere proteção durante cerca de três a cinco anos.
• A vacina conjugada meningocócica também protege contra quatro tipos dos 13 sorogrupos (subgrupos) de N.
meningitidis que causam formas sérias da doença. Foi aprovada para ser administrada a pessoas com 11 a 55 anos de idade e espera-se que possa diminuir a transmissão da doença e conferir proteção mais duradoura.
As vacinas antimeningocócicas são agora recomendadas para crianças com 11 a 12 anos de idade, para adolescentes por ocasião da matrícula no segundo grau (15 anos de idade) e para primeiranistas ou estudantes recém-matriculados em faculdades/universidades e que vivem em dormitórios ou outras instalações /alojamentos universitários que congregam pessoas. Outros grupos de pessoas sob alto risco incluem todos os portadores de lesões no baço ou que tiveram que remover o baço, os que viajam para países onde a doença meningocócica é muito comum e os que estiveram expostos à doença meningocócica durante uma epidemia. Crianças e adultos portadores de uma doença hereditária do sistema imune denominada deficiência de componentes terminais do sistema complemento também devem receber a vacina.

Referências:http://www.mass.gov

Postado por: Mayara Amanda

Bursite





O ombro possui grandes bolsas (bursas) para movimentos livres de atrito entre os tendões e seus tecidos subjacentes. Cada uma delas poderá inflamar-se, porque você esteve usando o ombro de forma errada durante alguma atividade ou devido a uma lesão num tendão ou em alguma das outras estruturas articulares, que causou irritação.
Toda vez que você move o ombro de modo a contrair ou irritar a bolsa inflamada há uma reação de dor. No topo do ombro, a bursite provoca dor quando você estende o braço lateralmente ou quando o volta para frente com a palma da mão virada para baixo. Estando a bursite localizada na parte posterior do ombro, a dor se manifesta pela torção do braço em ambas as direções. Pode haver também uma sensação de “mordida” num determinado ponto do movimento do ombro.

É difícil distinguir a dor da bursite e a de um estiramento de músculo ou tendão. A principal diferença é que a Segunda se manifesta pelo acionamento ou alongamento do músculo, ao passo que a primeira está relacionada com o movimento do ombro, mesmo estando você completamente relaxado, por exemplo se deixa os braços oscilarem à deriva na superfície da água numa piscina. A bursite pode tornar-se mais dolorosa, se o problema se agravar, mas a dor será sentida sempre no mesmo lugar, toda vez que a bolsa é contraída numa posição que a irrite.

Bursite Subdeltóidea Aguda:

A bursite subdeltóidea aguda é a causa mais freqüente da limitação da mobilidade articular que não respeita as proporções capsulares. Esta doença tem início súbito, atingindo seu apogeu em apenas três dias. O paciente refere dores de intensidade progressiva, inicialmente localizadas no ombro e projetando-se em seguida até o punho. O exame revela acentuada limitação da mobilidade. Esta afecção difere do padrão capsular pela limitação predominante da abdução, enquanto a rotação externa se revela praticamente normal. As dores costumam ser muito intensas durante os primeiros dez dias; a cura espontânea leva cerca de seis semanas. É perfeitamente possível que ocorra uma recaída dentro dos cinco anos seguintes, seja no mesmo ombro, seja no lado oposto. A calcificação do tendão do músculo supra-espinhal é capaz de provocar a bursite aguda, quando os sais de cálcio se distribuem de repente na luz da bolsa subdeltóidea.

A bursite aguda pode também ser a primeira manifestação de um processo reumático.

Bursite Subdeltóidea Crônica:

Pode ser primária ou secundária, em analogia ao que ocorre com afecções da articulação acrômio-clavicular. Todavia, cumpre assinalar que a bursite crônica não apresenta a continuação ou a seqüela tardia da bursite agida. Essa última é uma doença inteiramente à parte.

A bursite crônica “primária” pode ocorrer em qualquer período etário entre os 15 e 65 anos. Parece ser secundária a alguma outra afecção do ombro, geralmente de natureza degenerativa, a qual por si só não provoca sintomas.

A bursite crônica secundária é muito mais freqüente que a forma primária. Trata-se sempre de seqüela de alguma afecção do manguito, de alguma patologia da articulação acrômio-clavicular ou da presença de irregularidades no acrômio e/ou no grande tubérculo (após fratura, por exemplo).

Bursite Subcoracóide:

A bursite subcoracóide manifesta-se por limitação dolorosa da rotação interna e a abdução permanecem normais. A rotação externa é completa quando executada passivamente, no ombro mantido em abdução de 90 graus. Nesta afecção, a dor é mais intensa durante a adução passiva horizontal, praticada adiante do corpo.

Referência:http://www.saudeemmovimento.com.br

Postado por: Mayara Amanda

quarta-feira, 3 de março de 2010

HANSENÍASE

HANSENÍASE



Doença crônica granulomatosa, proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae. Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), no entanto poucos adoecem (baixa patogenicidade); propriedades essas que não são em função apenas de suas características intrínsecas, mas que dependem, sobretudo, de sua relação com o hospedeiro e o grau de endemicidade do meio, entre outros aspectos. O domicílio é apontado como importante espaço de transmissão da doença, embora ainda existam lacunas de conhecimento quanto aos prováveis fatores de risco implicados, especialmente aqueles relacionados ao ambiente social. O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente relacionado ao poder imunogênico do M. leprae. A hanseníase parece ser uma das mais antigas doenças que acomete o homem. As referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia, que, juntamente com a África, podem ser consideradas o berço da doença. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente o quadro da hanseníase, que atualmente tem tratamento e cura. No Brasil, cerca de 47.000 casos novos são detectados a cada ano, sendo 8% deles em menores de 15 anos.

Fonte: Ministério da Saúde


> O controle da Hanseníase é baseado no diagnóstico precoce. A enfermagem tem ação direta nesse controle, pois essa categoria profissional tem um papel fundamental na organização dos serviços de saúde em diferentes níveis de complexidade, segundo a expansão do SUS. É preciso entender, enquanto estudantes, a importância da nossa atuação frente a doenças como a Hanseníase, principalmente na promoção da saúde e prevenção da doença. Lembrando que o trabalho deve se dar de forma integrada com os demais membros da equipe multiprofissional da unidade de saúde, respeitando-se um princípio básico da integralidade da assistência à saúde do indivíduo.





Se você observou manchas avermelhadas ou esbranquiçadas com dormência ou perda de sensibilidade, você precisa ficar alerta !

Estes sinais são característicos da Hanseníase, doença que atinge a pele e os nervos.



Postado por: Mykaelle Costa

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Câncer De Pele




O câncer de pele é o tipo de câncer mais freqüente no Brasil e no mundo.

Começa a se desenvolver a partir da infância e da adolescência, por ação da radiação ultravioleta dos raios solares.

São conhecidas três formas de câncer da pele. Os mais comuns são o Carcinoma Basocelular e o Espinocelular, correspondendo a 90% dos casos.

Carcinoma Basocelular


Carcinoma Basocelular

Carcinoma Espinocelular


Carcinoma Espinocelular

Os carcinomas se apresentam como feridas que sangram e formam cascas que descamam e demoram a cicatrizar. Geralmente se localizam em áreas expostas ao sol como rosto e dorso das mãos.

O Melanoma Maligno é a terceira e a mais agressiva das formas, pode disseminar-se pelo corpo. Caracteriza-se geralmente pela cor negra intensa, como mudança de cor de uma pinta ou sinal, mesmo que de nascença.

Melanoma Maligno
Melanoma Maligno

Ás vezes pode se apresentar com algumas áreas avermelhadas ou azuladas que não se elevam muito sobre a pele, a não ser quando começam a crescer.

Quando detectados precocemente e tratados adequadamente, curam-se praticamente 100% de todos os casos.


Quem corre mais risco?

pessoas propensas ao câncer de pele

Ninguém está livre da possibilidade de desenvolver câncer da pele ou outros problemas de saúde, decorrentes da exposição errada aos raios ultravioleta, mas os fatores abaixo relacionados aumentam os riscos.

Pessoas de pele e olhos claros;

Trabalhadores ao ar livre (lavradores, ambulantes, pescadores, marinheiros, etc);

Desportistas (ciclistas, nadadores, surfistas, montanhistas, corredores, etc);

História familiar de câncer da pele;

História pessoal de câncer da pele;

Exposição crônica ao sol;

História de queimaduras solares severas na infância e adolescência;

Certos tipos de sinais e grande número de sinais;

Sardas são indicadores de sensibilidade e de dano solar.


Informações importantes para evitar o câncer de pele:

se expor ao sol em excesso pode causar câncer de pele

Os raios ultra-violeta do sol ou de lâmpadas de bronzeamento artificial provocam a alteração da pele, que causa câncer de pele;

Os raios ultra-violeta são mais intensos das 10 às 16 horas, principalmente em praias e montanhas;

Os dias nublados também apresentam grande quantidade de raios ultra-violeta. O guarda sol evita apenas uma parte deles (40%);

Como a exposição solar tem efeito cumulativo, o câncer de pele pode surgir depois de vários anos de exposição ao sol;

Existe uma relação direta entre a diminuição da camada de ozônio e o aumento do número de casos de câncer de pele;

O excesso de sol não só pode provocar queimaduras e câncer na pele, como também, insolação, desidratação e envelhecimento precoce;

O frio e o vento também contribuem para a doença, assim como os agrotóxicos e outros produtos químicos;

Cicatrizes grandes e antigas, como queimaduras predispõem à doença.


Como fazer o auto-exame de pele?

Primeiro procure um local bem iluminado e, de frente ao espelho, inspecione completamente todas as partes do seu corpo, desde a cabeça até os pés, sem deixar de observar bem o rosto, braços, antebraços, mãos, tórax, abdômen, região genital, coxas, pernas e pés.

Com um espelho de mão, explore as costas e laterais do corpo, desde o pescoço até o final das pernas, sem esquecer a parte interna das coxas e a planta dos pés.

Por último, examine o couro cabeludo.


O que procurar?

Procure por pintas, verrugas (que podem ser ou não de nascença), nódoas e crostas.

Fique alerta às modificações de espessura, superfície, cor, tamanho, coceira ou sangramento.

Dê especial atenção às pintas e verrugas negras.

Depois dos primeiros auto-exames da pele será possível ficar mais familiarizado com a aparência e a superfície normal dela.

Qualquer mancha que cause muita coceira ou que esteja descamando ou sangrando, ou feridas que não cicatrizam há mais de quatro semanas devem servir como um alerta para ir ao médico.


Sinais de Alerta!

• Lesão da pele que aumenta de tamanho ou que tem aspecto de uma pérola, translúcida (semitransparente), marrom, vermelha, rósea ou multicolorida.

Sinal que mostra mudanças na coloração e /ou na textura, que se torna de bordas de formato irregulares, aumenta de tamanho, ou é maior que a ponta que não escreve do lápis.

Mancha ou sinal que persiste com sensações de coceira, sangramento, "uma ferida que não cura", ou que cura e novamente abre, por mais de 3 semanas.

Uma área da pele que, ao ser tocada, dá a sensação de lixa, áspera.

• A pele ao redor do sinal torna-se vermelha, ou se torna inchada.

• Sinal que apareça, após a idade dos vinte e um anos.


A B C D da pele

A - ASSIMETRIA

Se traçar uma reta no meio do sinal, ou pinta benigna, as metades serão praticamente iguais, na maligna, não.

B - BORDA

Lesões benignas apresentam formato regular, bem definidas. Os malignos, ao contrário, são irregulares, com reentrancias e entalhes.

C - COR

As lesões benignas normalmente apresentam uma coloração marrom uniforme. As malignas mostram variadas tonalidades de marrom ou preto e, as vezes, tons avermelhados, brancos e azuis.

D - DIÂMETRO

Uma lesão maligna normalmente é maior que a ponta não-escrevente de um lápis.


Observadas quaisquer dessas alterações

procure seu médico imediatamente!!!!!


Previna-se contra o câncer de pele!!!!

• Limite o tempo de exposição ao sol. Evite o horário entre 10 e 16 horas.

• Procure a sombra.

• Use chapéu e roupas adequadas.

Use filtro solar com fatores de proteção 15 ou maior, regularmente. Quando exposto diretamente, reaplique a cada 2 horas.

• Use óculos de sol, com proteção 100% contra ultravioleta.

• Evite bronzeamento artificial.

• Mantenha crianças fora do sol. Filtros solares podem ser usados em crianças a partir dos 6 meses.

• Crie nos seus filhos práticas saudáveis de proteção solar.



Postado por:Ana Carolina




Cirrose Hepática



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O QUE É UMA CIRROSE HEPÁTICA?

É uma doença que conduz à destruição do fígado. É também chamada de doença hepática crônica e caracteriza-se pela morte das suas células (necrose), aparecimento de cicatrizes (fibrose) e alteração da sua estrutura (regeneração nodular). Crônica significa que se estende por meses ou anos. O fígado fica com uma consistência muito dura e cheio de nódulos, que são formações arredondadas e salientes.

QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DO FÍGADO?

Algumas funções: síntese de proteínas (albumina é a mais importante), síntese de vitaminas, reserva energética, ajuda na absorção dos alimentos, síntese de factores da coagulação que impedem as hemorragias, eliminação de toxinas provenientes do aparelho digestivo, eliminação de tóxicos (álcool, medicamentos), defesa do organismo contra infecções, etc.

QUAL A FREQUÊNCIA DA CIRROSE HEPÁTICA?

Em Portugal, morrem cerca de 2000 pessoas por cirrose hepática, se considerarmos, também, as mortes por cancro do fígado (carcinoma hepatocelular ou hepatoma), cujos doentes têm, quase sempre, cirrose. A cirrose é a nona causa de morte, mas a quarta de morte precoce (antes dos 70 anos).

QUAIS AS CAUSAS MAIS FREQUÊNTES DE CIRROSE HEPÁTICA?

A causa mais freqüente em Portugal é a cirrose alcoólica, seguida pela hepatite C e pela hepatite B. Outras causas mais raras são as doenças do fígado associadas à obesidade (NASH nonalcoholic steatohepatitis ou esteatohepatite não alcoólica, cirrose biliar primária, hepatite auto-imune, doença de Wilson, hemocromatose, déficit de alfa 1--antitripsina, atresia das vias biliares, colangite esclerosante primária).

COMO SE MANIFESTA ESSA DOENÇA?


Na cirrose existem duas fases: uma dita compensada, em que pode não existir qualquer tipo de sintomas, e outra em que pode manifestar-se de vários modos. Esta fase denomina-se de «cirrose hepática descompensada», sendo o risco de complicações graves muito elevado.

As principais formas de descompensação são:

Icterícia – «olhos amarelos».

Ascite – «barriga de água». Podem acumular-se até cerca de 15 litros no abdómen.

Hemorragia digestiva – vómitos com sangue (hematémeses), ou fezes com sangue (melenas), mais frequentemente provocadas pela rotura de veias muito dilatadas no esófago, as chamadas varizes esofágicas.

Encefalopatia hepática – alterações mentais que podem levar a confusão mental, agressividade e mesmo coma.

Infecções graves – peritonite bacteriana espontânea (infecção do líquido ascítico sem causa aparente), septicemias (infecções generalizadas).

Cancro do fígado (carcinoma hepatocelular ou hepatoma) – de elevada gravidade

COMO SABER QUE TENHO?

O diagnóstico assenta na combinação da presença de sintomas acima descritos, a par de alterações nas análises laboratoriais e ecografia ou TAC abdominal. Por vezes, é necessário tirar um pequeno fragmento do fígado, através de uma agulha, para análise ao microscópio. É a chamada biopsia hepática. Existe um exame mais recente, semelhante a uma ecografia, chamado elastografia hepática ou «FibroScan®» que pode ser muito útil no diagnóstico da cirrose, dispensando, nalguns casos, a biopsia.

TEM TRATAMENTO?

Sim, tem! Há muito a fazer! O tratamento depende das causas. Para a hepatite C existem medicamentos que eliminam o vírus em mais de metade dos casos, impedindo o agravamento da cirrose e, por vezes, proporcionando a sua regressão (interferão peguilado e ribavirina). Para a hepatite B consegue-se o controlo do vírus na grande maioria dos casos (interferão peguilado, lamivudina, adefovir, entecavir, tenofovir, telbivudina). Para a hepatite auto-imune utilizam-se corticóides; para a cirrose biliar primária, o ácido ursodeoxicólico.

Na fase de descompensação, depende dos sintomas:

Ascite: paracentese, que consiste na extracção de líquido espetando uma agulha no abdómen, e diuréticos, que são medicamentos que fazem urinar (furosemida, espironolactona).

Hemorragia digestiva: tem de se fazer uma endoscopia para se «secar» as varizes, através da chamada laqueação elástica ou esclerose. Também existem medicamentos que ajudam a parar a hemorragia, como a somatostatina, o octreótido ou a terlipressina. São muito importantes as transfusões de sangue.

Encefalopatia: evitar o excesso de proteínas na alimentação, pesquisar e tratar as infecções, dar um xarope chamado lactulose.

Infecções: antibióticos.

Quando a cirrose descompensa, pode-se ter de pensar na substituição do fígado pelo de outra pessoa. É o chamado transplante hepático, caso não existam contra-indicações. Setenta a oitenta por cento dos transplantados estão vivos dez anos após o transplante.

EXISTE RISCO DE CONCRO?

Sim, e muito elevado. O risco de aparecer cancro do fígado na cirrose hepática é de cerca de 1 a 4% por ano. Este (carcinoma hepatocelular ou hepatoma) tem elevada mortalidade se for diagnosticado tarde. Todo o doente com cirrose tem obrigatoriamente de fazer uma ecografia abdominal de seis em seis meses, para que o tumor seja diagnosticado ainda com pequenas dimensões. Neste caso existem alguns tratamentos com eficácia, como seja o transplante hepático, a remoção cirúrgica, a radiofrequência ou a alcoolização, a quimioembolização e um medicamento chamado sorafenib, dado por via oral em comprimidos

COMO SE PODE EVITAR A CIRROSE HEPÁTICA?

• Não consumir bebidas alcoólicas em excesso (mais do que duas a três no homem e uma a duas na mulher, por dia). Não consumir bebidas alcoólicas antes dos 18 anos.

• Vacinar-se contra a hepatite B.

• Não partilhar seringas ou qualquer material usado no consumo de drogas injectadas; não partilhar o material usado para «snifar» (previne hepatite C).

• Usar preservativo no caso de múltiplos parceiros ou relações sexuais de risco (evita hepatite B e C).

• Evitar o excesso de peso.

REFERÊNCIA: www.apef.com.pt/.../pdfs/APEF

POSTADO POR: Mayara Amanda