É o crescimento anormal do tecido epitelial da superfície do colo uterino. Isto se refere a um espectro ou uma série contínua de alterações especificados como: NIC I, displasia leve; NIC II, displasia moderada a acentuada e NIC III, displasia grave a carcinoma-in-situ (câncer localizado no tecido intraepitelial/camada superficial do colo uterino).
Causas, incidência e fatores de risco:
A causa é desconhecida, no entanto, uma série de fatores de pré-disposição (mencionados como fatores de risco) foi identificada. Menos que 5% de todos os testes de Papanicolaou realizados revelaram uma displasia do colo uterino. Pode ocorrer em mulheres a partir dos 15 anos, com maior incidência em mulheres entre 25 e 35 anos. O maior risco é associado a parceiros sexuais múltiplos, início precoce das atividades sexuais (menos de 18 anos de idade), gestação precoce (menos de 16 anos) e um histórico anterior de exposição a DES ou doenças sexualmente transmitidas, especialmente VPH (verrugas genitais), herpes genital, ou infecção por HIV.
Tratamento:
O tratamento da displasia cervical depende do grau da displasia. O tratamento varia de uma observação cuidadosa com Papanicolaou a cada 3 ou 6 meses para displasia leve (que pode regredir sozinha) até métodos utilizados para eliminar tecidos anormais, como eletrocauterização, criocirurgia, vaporização a laser ou a remoção cirúrgica.
Postado por:Ana Carolina
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